quarta-feira, 11 de abril de 2018

CURRÍCULO SUCINTO:

Guilherme de Faria (Guilherme Caiuby de Faria)

Pintor, desenhista, gravador, poeta, prosador, romancista, cordelista, declamador, compositor, nascido em São Paulo, capital, em 29 de Dezembro de 1942 de família paulistana tradicional, é sobejamente conhecido no Brasil.

Começou sua carreira artística como desenhista em 1962, e em 1963 lançado pela jornalista Radá Abramo numa coletiva na Galeria Ambiente (que ficava na rua Martins Fontes, e depois extinta),

Em 1964 realiza com grande sucesso de público e de crítica sua primeira Individual de desenhos e pinturas na Galeria São Luiz da marchand Ana Maria Fiocca.

Guilherme de Faria foi descoberto também em 1964 pelo grande marchand italiano radicado em São Paulo, Giuseppe Baccaro que adquiriu um grande lote de suas primeiras obras e as lançou nos prestigiosos leilões de sua Casa dos Leilões, introduzindo-o ainda muito jovem no mercado de arte de São Paulo.

Ainda nos anos 60 Guilherme realiza inúmeras ilustrações em desenho a nanquim para o Suplemento Literário de O Estado de São Paulo, depois doadas por aquele jornal ao acervo do MAM de São Paulo.
Nos anos 70 Guilherme de Faria realizou diversas Exposições individuais notadamente na Galeria Cosme Velho, nos Jardins, em São Paulo, e retornou de Olinda onde morou por três anos a convite do marchand Giuseppe Baccaro, seu amigo, que lhe forneceu um grande ateliê numa casa colonial restaurada de três andares, na rua de são Bento (que depois da saída do pintor foi adquirida pelo cantor e compositor Alceu Valença).

Naqueles anos 70 os desenhos de Guilherme foram largamente adquiridas pelos colecionadores nos famosos leilões da Galeria Collectio, até a morte de seu fundador José Paulo Domingues que aconteceu em meio a um grande escândalo financeiro As obras de Guilherme que estavam no acervo daquela galeria foram parar nas coleções de grandes Brancos brasileiros, inclusive o Banco Central onde permanecem e são eventualmente divulgadas (vide site no Google)
Voltando a residir em São Paulo em 1974 realiza uma grande Exposição Individual com 40 telas a óleo s/ tela de sua fase pictórica que ele denominou "Fase Baconiana" ( influência do pintor inglês Francis Bacon) na Galeria Arte Global, da rede Globo de televisão, fase essa nascida em São Paulo e completada em Olinda. Essa exposição teve uma imensa divulgação de mídia pela televisão e jornais de São paulo e obteve imenso sucesso de público e de crítica, tendo todas as obras sido adquiridas por grandes colecionadores.
Durante essa exposição Guilherme de Faria realizou sua primeira litografia encomendada pela Galeria Arte Global e realizada pelo artista no ateliê Glatt-Ymagos, de São Paulo, técnica a que o artista se dedicaria pelos próximos vinte anos até 1995, quando então encerrou essa fase de grande sucesso artístico e comercial, tendo publicado cerca de 1.000 imagens diversas, a maioria de figuras femininas (que o notabilizaram) sempre desenhadas por ele em pedras da Bavária e com tiragem média de 150 exemplares, tendo sido portanto nesse período 1974-1995, cerca 150.000 exemplares de litos assinadas, numeradas e intituladas à lápis, a mão pelo artista, e que se esgotavam rapidamente nas edições feitas e comercializadas pela Glatt do editor Elsio Motta e sua filha Patricia Motta.

Em 1986 convidado pela Associación de Damas Brasileñas en Equador, e com patrocínio da Embaixada Brasileira em Quito, Guilherme realizou uma grande exposição individual de desenhos litos no Colegio de Arquitectos de Pechincha, onde também deu um curso de duas semanas de desenho a pincel, técnica zen.

A partir de 1995, Guilherme voltou a se dedicar à pintura a óleo s/ tela notadamente de "paisagens imaginárias" fase essa intitulada Imaginárias Brasileiras.

Em Julho de 2001 Guilherme de Faria começou a se dedicar intensamente à literatura em duas vertentes distintas, a de um inusitado cordelista sertanejo, estranhamente autêntico, imprimindo seus cordéis de quadras rimadas em folhetos ilustrados por ele mesmo no estilo das xilos primitivas de cordel nordestino, e acondicionados em graciosas caixinhas de madeira maciça de pinho branco com fecho de cadarços de couro, que ele denominou Kit-Cordel, e assinadas como Guilherme de Faria e que vendidas por ele durante alguns poucos anos naLivraria da Vila, passavam por um homônimo sertanejo.

A herdeira da Glatt e programadora gráfica e curadora Patricia Motta realizou a partir de Julho de 2010 até Setembro, uma grande retrospectiva dessa fase litográfica de Guilherme de Faria intitulada OBRA GRÁFICA, na CAIXA CULTURAL, em São Paulo, Praça da Sé)

A OBRA LITERÁRIA:

Simultaneamente à fase dos cordéis ilustrados, Guilherme lançou a partir de julho de 2001 um notável heterônimo feminino, a poetisa e prosadora gaúcha ALMA WELT, autora prolífera lançada em 2004 com um livro de contos urbanos ambientados na Paulicéia (num suposto auto-exílio paulistano de quatro anos da poetisa gaúcha pampiana) o livro foi editado pela Editora Palavras & Gestos, de São Paulo (do psicólogo Paulo Gaudêncio, que se apaixonou pela obra) e foi lançado com grande sucesso numa tarde de autógrafos na Livraria Nobel, da rua Augusta (então na esquina da Alameda Itu). O livro foi elogiado superlativamente pelo poeta Paulo Bomfim e pelo bibliófilo José Mindlin.
A partir do início do ano de 2006 a "poetisa gaúcha" começou a ser publicada por Guilherme de Faria na Internet em portais literários coletivos ( Leia Livro ( depois extinto) e Recanto das Letras) e formou uma legião de fãs . A partir de 2007 a obra da Alma Welt 1972-2007, começou a se publicada em 60 blogs pessoais administrados por sua fiel irmã Lucia Welt (outro heterônimo do autor) herdeira do espólio literário da Alma, e que é a compiladora e comentarista em notas da grande poetisa que além de uma centena de contos e três romances "autobiográficos", correspondência, e 400 hai kais, compôs até agora ceca de 5.000 (cinco mil !!!!) notáveis sonetos dodecassílabos alexandrinos perfeitos, com chave de ouro, clássicos na forma e modernos no espirito, e que fazem grande sucesso na Internet notadamente a partir de 2008, postados diariamente na página do autor no facebook. Alma Welt entrou na lista dos grande poetas do Rio Grande do Sul, atestando a sua estranha autenticidade pampiana, o que muito diverte o paulistano Guilherme de Faria, que, a propósito, não tem antepassados gaúchos (nem sertanejos). Trata-se de um fenômeno espiritual, que o autor já explicou como manifestação de sua "anima" no sentido junguiano (de Carl Jung) do termo e que apareceu como uma jovem poetisa gaúcha de cunho universal (seu nome alemão significa Alma do Mundo (Anima Mundi).
Guilherme de Faria teve também uma fase específica de Paisagens imaginárias da Alma (Welt), que se encerrou em 2017. das quais realizou exposições individuais no Espaço Cultural Cristal em São Paulo, na Pinacoteca Benedito Calixto em Santos, e na Pinacoteca Municipal de Jundiaí nos 2016 e 2017
O MAM de São Paulo e a Pinacoteca Municipal de São Paulo, bem como Banco Central em Brasília, possuem várias obras de Guilherme de Faria em seus acervos permanentes.

A partir de Março deste ano de 2018, Guilherme de Faria inaugurou uma inusitada e brilhante fase floral que ele intitula "Naturezas Vivas Imaginárias" da qual terá Exposição Individual, marcada para Novembro deste ano na INN GALLERY, de São Paulo.

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